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Campanha para a construção de um novo equilíbrio mundial

Difundimos a presente declaração que propõe o nascimento de uma nova época para o ser humano.

 

A esta declaração podem aderir pessoas, organizações ou governos. Mas, mais além da simples adesão tratar-se-á de contribuir para instaurar “outras formas” de acordo e de relação que correspondam a uma nova consciência.

 

Como imaginamos os anos vindouros? Quando e o que vamos fazer para ir em direção a um novo futuro? A quem corresponde realizar esse projeto?Um novo horizonte passa por uma mudança pessoal e social ao mesmo tempo.

 

Hoje enfrentamos um sistema primitivo, violento e desgastado; esperamos em poucos anos assistir ao seu fim.

 

A atitude de apropriação da prosperidade e de destruição de culturas determinou o clamor dos seres humanos e, esse clamor dos povos é o que torna possível conceber um novo processo histórico.

 

Uma “nova civilização” que hoje, pela primeira vez na história da humanidade, se perfila planetária, deverá ter como correlato uma “nova espiritualidade”.

 

Para criar as condições que propiciem um novo tempo histórico irá efetuar-se um encontro mundial ao que concorrerão pessoas de diversas culturas que se sintam chamadas a estar presentes.

 

Nossa declaração é um texto aberto, em forma de elaboração conjunta, na busca inspirada dos fundamentos da nova direção.

 

Trata-se de uma campanha dinâmica e aberta à implicação de diferentes sectores sociais, na que se irão incorporando itens e enriquecendo com tudo aquilo que pertence ao futuro que queremos para a humanidade.

 

DECLARAÇÃO

 

O progresso da humanidade, em lento ascenso, necessita transformar a sociedade eliminando a violenta apropriação de uns seres humanos por outros. Quando isto ocorra, passar-se-á da pré-história a uma plena história humana.

Os conflitos armados deverão deter-se de imediato e as armas de destruição massiva deverão ser desativadas e destruídas.

Toda a economia baseada na produção de conflitos deverá deter-se, aceitando as consequências, como a queda de bancos e de sistemas desequilibrados.

Qualquer expressão de beligerância será antagónica para a “nova cultura”.

O Novo Equilíbrio surgirá da solidariedade entre os povos, sustentada pela reconciliação. Para isso deverão reparar-se os danos causados a outras nações, territórios ou culturas.

Toda a nação terá como máxima prioridade o “novo equilíbrio reconciliador”. Para isso constituir-se-á uma comissão internacional da memória e reparação dos danos causados aos povos.

Para a resolução de conflitos a lógica a seguir será: dar é melhor que receber.

O crescimento de uma nação será medido noutros termos, valorando os seus programas de cooperação e apoio a outras nações, assim como nos standards de saúde, educação e nível de vida da sua população.

Alguns governos serão pioneiros estabelecendo unidades territoriais para uma Nação Humana Universal; um clube de cooperação baseado no Novo Equilíbrio ao que pouco a pouco irão aderindo outros.

Para a regulação internacional deverá constituir-se o Conselho Internacional do Novo Equilíbrio no seio das Nações Unidas em igualdade de representação e de privilégios.

A fundamentação de um “equilíbrio reconciliador” colocará o ser humano como valor central. Promoverá a igualdade de todos os seres humanos; o repúdio a toda a forma de violência, seja física, económica, racial ou religiosa; alentará a libertação social, cultural e psíquica, e a unidade de todos os seres humanos.

Tratar-se-á de por em prática, como o mais importante, o amor e a compaixão por todas as criaturas viventes.

A reconciliação consigo mesmo e com os outros será o pilar básico de um Novo Equilíbrio, como o caminho inevitável dessa nova espiritualidade. Viver espiritualmente pressuporá repudiar a contradição nas nossas vidas e manter a unidade entre o que pensamos, sentimos e fazemos.

A aspiração de liberdade e felicidade já não terá como centro só a si mesmo, mas também a felicidade e liberdade dos outros como apoio e como meio para conseguir a própria felicidade.

 

 

DECLARAÇÃO DE EQUILÍBRIO

RCNHU

Anexo

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